31 de março de 2012

Em defesa da Marcha da Maconha no ABC


No Primeiro Congresso Nacional da ANEL realizado no ano passado, o Painel temático sobre Violência e Legalização das drogas reuniu estudantes e ativistas num debate que encaminhou como proposta "Defender a legalização, descriminalização, regulamentação e estatização das drogas lícitas e ilícitas" e "Incorporar-se aos atos públicos em favor da legalização das drogas".

O tema é assunto polêmico na sociedade brasileira, porém precisa ser discutido. Hoje a política de drogas usada no Brasil e em grande parte do mundo não resolve os problemas relacionados às drogas nem impede seu uso e sua comercialização. A ilegalidade fortalece o tráfico e a violência nos morros e favelas do país. A violência do Estado para reprimir os usuários e traficantes tem práticas racistas, onde o negro é traficante e o branco é usuário (cartilha da Polícia Militar). Além da criminalização da pobreza que estamos assistindo no centro de São Paulo em episódios como do Moinho e da Cracolândia.

Para aprofundar a discussão a ANEL ABC junto com o Diretório Acadêmico da FAFIL da Fundação Santo André vai organizar um debate sobre a Legalização que já tem presença confirmada de Henrique Carneiro, Professor da USP.

Por último, defendemos a realização da Marcha da Maconha no ABC que está marcada para o dia 26 de maio em Diadema. A Prefeitura de Diadema e a Polícia Militar querem impedir a realização da Marcha no ABC, porém o Supremo Tribunal Federal legalizou no ano passado as Marchas que defendem a descriminalização e legalização das drogas em todo território nacional, e Diadema não é uma exceção, portanto a Marcha da Maconha deve ser realizada com ou sem aprovação da Prefeitura ou da PM.


Evento no facebook já conta com 400 pessoas confirmadas, clique aqui.

Leia matéria publicada no Diário do Grande ABC,
clique aqui.

30 de março de 2012

Protesto em favor da Comissão da Verdade e contra militares termina em confronto

Fonte: Agência Petroleira de Notícias

Rio de Janeiro, 29 de março – Mais de 300 pessoas realizaram um protesto,nesta quinta (29), em frente ao Clube Militar, no centro da cidade, em favor da Comissão da Verdade. Dentro do Clube, militares da reserva, saudosos de “¨64”, realizavam um almoço de confraternização e debate.

Do lado de fora, velas foram acesas, lembrando os mortos e torturados durante a ditadura.

Um batalhão de choque foi chamado para conter os manifestantes. Houve confronto. Uma bomba de gás teria atingido uma socióloga que saiu carregada. Irritados, ativistas gritavam “Tortura, assassinato, não esquecemos 64″, e “Milico, covarde, queremos a verdade”. 

 © Foto de Fernando Rabelo/Folhapress. 
Cercado de seguranças, militar da reserva "dá uma banana" para os manifestantes que protestavam contra ato que comemorava o Golpe Militar de 1964.


28 de março de 2012

Debate sobre Transporte Público e Lutas Contra o Aumento das Passagens.


Leia o artigo publicado no Blog sobre o aumento deste ano: Mais um aumento, eu não aguento!


No final de 2011, o jornal Diário do Grande ABC noticiou o aumento da passagem dos ônibus municipais em Santo André para R$ 3,40. O aumento não ocorreu.... ainda. O trolebus e as linhas intermunicipais tiveram reajustes, o trolebus foi de 2,90 para 3,00 reais como no Metrô em São Paulo. Ainda existe a possibilidade da Metra acabar com a integração nos terminais Piraporinha e Diadema. No Piraporinha já existem catracas que ainda não estão em uso. Na CPTM também a linha 10 (Turquesa) agora só vai até o Brás, obrigando os usuários a tomarem outro trem para irem até a Luz.

Em todo ABC os empresários do transporte querem aumentar seus lucros a todo custo. O transporte é precário e ta ficando cada vez mais caro, sem melhora na qualidade. O transporte público não deveria ser utilizado como mercadoria que gera lucro aos empresários, mas como um meio de garantir a mobilidade urbana e o direito de ir e vir da população.


Teresina (PI) - 2011
    
Em todo o país os estudantes e trabalhadores se organizam para barrar os absurdos aumentos que todo ano é imposto a população. De norte a sul do país temos um histórico de lutas vitóriosas que conseguiram barrar e até diminuir o valor das passagens de ônibus. Neste sentido convidamos os estudantes e trabalhadores para debater a questão do Transporte Público e a Luta Contra o Aumento das Passagens:

Dia 31 de Março às 15h

Endereço: Rua Alcides de Queirós, 161 - Bairro Casa Branca - Santo André



[ Organizado pelo Comitê de Usuários Conta o Aumento - Santo André ]

26 de março de 2012

Visita ao "Novo Pinheirinho" em Santo André


O MTST realizou na noite de sexta-feira, dia 2 de março de 2012, duas ocupações simultâneas, em diferentes regiões da Grande São Paulo: uma no município de Embu e outra no município de Santo André, no ABC. As ocupações, que levam o nome de “Novo Pinheirinho”, são uma resposta ao recente despejo violento da comunidade do Pinheirinho (São José dos Campos) e também uma ação necessária para a conquista de moradia por aqueles que há tempos vem lutando por uma vida mais digna.

Quando morar é um privilégio
, ocupar é um direito!

O déficit habitacional de Santo André é de 25 mil moradias, um dos mais altos da região metropolitana de São Paulo. Esse número, aliado à falta de soluções apontadas pelo poder público, levam os trabalhadores que não tem onde morar a se organizar e reivindicar seus direitos.

Como no Pinheirinho, o Novo Pinheirinho já está ameaçado de despejo, receberam há alguns dias um oficial de justiça com uma liminar de reintegração de posse do terreno.

A ANEL ABC convida Tod@s @s estudantes solidári@s aos trabalhadores que lutam pelo direito a moradia a prestar solidariedade ativa, visitando a ocupação do Novo Pinheirinho em Santo André.

DOAÇÕES: Neste período de frio, faltam cobertores e roupas apropriadas. Quem puder ajudar, leve doações.



Dia 1 de Abril às 13h.

Ponto de encontro: Em frente a Estação de trem Prefeito Celso Daniel - Centro de Santo André.

Confirme sua presença no facebook, clique aqui.

23 de março de 2012

Estudantes da ETELG dão a lição!

Após a queda de parte do teto de uma das salas de aula da Escola Técnica Estadual Lauro Gomes em São Bernardo, os estudantes indignados se organizaram, denunciaram à defesa civil, fizeram boletim de ocorrência, notificaram a imprensa etc. No dia seguinte a mobilização dos estudantes se deu através de abaixo-assinado para reivindicar a reforma do prédio, no mesmo dia conseguiram mais de mil assinaturas, mobilizando as turmas do ensino médio e técnico da escola.

Nesta sexta-feira, 23 de março, a tradicional "Sexta-feira temática" se tranformou numa forma irreverente de protesto, os alunos se vestiram com equipamentos de proteção (EPIs), entre capacetes, jalecos etc para exigir segurança, já que as condições das salas de aula se tornou uma ameaça aos estudantes e professores.

Esta semana foram surpreendidos com a presença de um segurança que impedia a entrada no prédio, pois o Centro Paula Souza estava iniciando a obra de reforma do telhado.

"O ato é para evidenciar o problema e resolvê-lo mais cedo", afirmou Lucas Alves, 16 anos, do 3º ano - em entrevista ao DGABC.

Os estudantes da ETE Lauro Gomes deram a lição: é com a organização e mobilização dos estudantes, defendendo seus direitos e exigindo que suas reivindicações sejam atendidas que vamos conquistar uma sociedade melhor e uma educação pública, gratuita e de qualidade.

19 de março de 2012

Assine abaixo-assinado em defesa do D.A. FAFIL

O ano de 2012 mal começou e a reitoria da Fundação Santo André, na calada da noite de um período de férias e sem nenhum comunicado prévio à gestão da entidade ou a qualquer estudante, invadiu e construiu um muro no espaço do Diretório Acadêmico da Fafil (Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras) - um local com mais de trinta anos de história no movimento estudantil e conquistado pelos estudantes para sua organização e convivência, servindo como representação do alunado em defesa de suas reivindicações – retirando todos os objetos e os transferindo para uma minúscula sala, demonstrando um total desrespeito para com a entidade, os estudantes e funcionários que locavam o espaço para fins de atender a comunidade acadêmica.

A reitoria colocou suas mangas de fora e passou a dar resposta criminalizando os estudantes e membros do Diretório Acadêmico, os acusando e os ameaçando em caso de qualquer ação ou organização pela reivindicação do espaço que é seu por direito. Isso só demonstra uma arbitrariedade por parte da reitoria que busca impedir os estudantes de se organizarem. Tudo isso para facilitar a continuidade, sem questionamento, da implementação dos projetos de uma universidade “competitiva” e a serviço do mercado, com cada vez mais aumentos nas mensalidades, cortes nos cursos e grades curriculares, além da restrição de acesso aos espaços da universidade e sem interesse real de proporcionar um conhecimento crítico.


Convidamos a todos a assinar a petição pública exigindo da reitoria a devolução do espaço, por uma universidade sem muros, democrática e livre!

13 de março de 2012

A ETE Lauro Gomes caindo aos pedaços...

Mais uma vez o teto de uma sala desabou. Ano passado com as chuvas no começo do ano em várias salas o teto veio abaixo. Neste ano nem precisou chover, forro e telhado quase caíram na cabeça de uma professora.

Todo ano a direção da escola divulga entusiasmada os resultados positivos do SAI – Sistema de Avaliação Institucional, porém tem muita coisa que esta avaliação não mostra como a péssima situação dos tetos e dos blocos, banheiros, laboratórios e um longo etc. Só pintar a escola de verde não resolve os problemas!

Não é preciso dizer que falta investimento, a escola recebe uma verba muito baixa do Centro Paula Souza (Governo de SP). É mantida com a ajuda da APM, os alunos são incentivados a pagar 150 reais por ano, quando na verdade esta é uma obrigação do Governo.

Esta história se repete por várias outras escolas públicas, tetos, salas, banheiros caindo aos pedaços por falta de investimentos na educação.

Pela reforma imediata das salas e blocos da ETELG!
Mais verbas para educação pública, 10% do PIB já!

12 de março de 2012

Panfletagens

Para ajudar na construção da Reunião ANEL ABC - Educação se defende! vamos fazer algumas panfletagens nas faculdades compradas pelo Grupo Anhanguera. Convide seus amig@s e ajude fazer um grande movimento estudantil unificado no ABC para lutar contra aqueles que tratam a educação como mercadoria:

- TERÇA-FEIRA, 18:30 - 19:30 na UNIA (R
ua Senador Flaquer, 456, centro – Santo André)
- QUARTA-FEIRA, 18:30 - 19:30 na Faculdade Anchieta (Rua Atlântica, 731, Jardim do Mar - São Bernardo - Próximo a Av. Sen. Vergueiro)
- QUINTA-FEIRA, 18:30 - 19:30 na UniABC (Av Industrial, 3330, Utinga – Santo André)
- SEXTA-FEIRA, 18:30 - 19:30 na Uniban (
Av Dr Rudge Ramos, 1501, São Bernardo)

10 de março de 2012

Reunião ANEL ABC - Educação se defende!

Mais uma vez a ANEL ABC convida tod@s estudantes para participar da sua reunião em defesa de uma educação pública, gratuita e de qualidade.

"Pago, não deveria. Educação não é mercadoria!"

Cada vez mais vemos o ensino privado ganhar espaço, hoje já temos mais de 70% dos estudantes pagando altas mensalidades para estudar. Enquanto isso entrar numa universidade pública é cada vez mais dificil. Estamos vendo a educação ser tratado como mercadoria, universidades sendo vendidas para gerar mais lucro. Aqui no ABC o Grupo Anhanguera comprou 5 faculdades (Uniban, UniABC, UniA, Faenac e Anchieta), demitiu quase 2 mil professores (no estado de SP) sendo a maioria mestres e doutores. Aumentou as mensalidades, diminuiu a grade curricular dos cursos e substituiu aulas presenciais pelo Ensino a Distância. O resultado de tudo isto é baixa qualidade de ensino para os estudantes e aumento dos lucros para a Anhanguera.

"A educação não se vende... se defende!"

Vamos construir um grande movimento estudantil unificado no ABC para lutar contra aqueles que tratam a educação como mercadoria. Participe da nossa reunião e faça parte deste movimento:

Dia 17 de Março (sábado) às 10hrs.

Na UniA (Anhanguera)
Rua Senador Flaquer, 456 - Centro - Santo André

Confirme presença no facebook, clique aqui.

9 de março de 2012

No dia Internacional de Luta das Mulheres, 4 mil pessoas tomam as ruas de São Paulo

A manifestação do Dia Internacional de Luta das Mulheres coloriu de lilás as ruas da capital paulista. Mais de 3 mil pessoas participaram do ato unitário que mostrou para a população que essa data é um dia de luta. O ato teve inicio às 14h, na Praça da Sé, e saiu em passeata pelas principais vias da cidade, denunciando o machismo, a violência contra a mulher, exigindo salário igual para trabalho igual, descriminalização do aborto, entre outras bandeiras reivindicatórias.

Falando em nome do Movimento Mulheres em Luta, Camila Lisboa ressaltou que a data não é para ser comemorada. “Estamos aqui lembrar que hoje é um dia de luta, não de comemoração. Mesmo com uma mulher presidente não temos garantidos nossos direitos, exigimos creches, moradia, saúde e educação para todas as mulheres”.

O massacre cometido contra as moradoras da Ocupação do Pinheirinho, em São José dos Campos, também foi destacado no ato. Maioria da Ocupação, essas mulheres foram agredidas e humilhadas durante a desocupação do terreno. Além disso, os casos de estupros por parte da PM contra duas mulheres foi denunciando.

Fonte: CSP-Conlutas

8 de março de 2012

Neste 8 de março, queremos outras Rosas!

ANEL CONTRA O MACHISMO!

O ano é 2012, o dia é 8 de março, Dia Internacional de Luta da Mulher, e sim, precisamos dizer em alto e bom som que o machismo não acabou.
Há quem diga que por termos conquistado muitos avanços, como o direito ao voto, a conquista do direito ao divórcio, a entrada da mulher no mercado de trabalho, teríamos acabado com o machismo e a desigualdade entre homens e mulheres sendo essas coisas do passado, afinal quem governa o país é inclusive uma mulher!
Orgulhamos-nos muito de todas as conquistas que foram alcançadas fruto de muita luta de mulheres e homens trabalhadores, mas a ANEL tem um desejo: que nesse dia possamos dizer que a vida das mulheres está longe de ser um mar de rosas, e que nossa situação se confunde com o seguinte dado: a cada 12 segundos uma mulher sofre algum tipo de violência e que a cada duas horas morre ao menos uma mulher no Brasil.
Até o fim dessa leitura, muitas mulheres já terão sido agredidas, e entre essas estatísticas estaremos nós, mulheres jovens, que sentimos na pele as dificuldades impostas por essa sociedade capitalista e machista, que reproduz valores e práticas que são responsáveis por dados como esses e que se concretizam em cenas muito familiares para nós como o medo de voltar sozinha para casa à noite, o assédio que sofremos na rua sendo consideradas objetos, os diferentes tipos de agressões psicológicas, morais e até físicas que sofremos dentro de casa, sejam com nossos pais, irmãos, namorados, e isso sem mencionar o assédio moral e sexual a que estamos submetidas em nosso ambiente de estudo e trabalho.
De acordo com o Anuário de Mulheres de 2011, as mulheres jovens, de 15 a 29 anos, representam cerca de 25 milhões, o que equivale a 25% da população feminina e 13% da população total. Em São Paulo, apenas 7,9% das jovens negras e 10,2% das não negras tem o estudo como única ocupação. As que estudam, trabalham e/ou procuram trabalho são em média 18,9% e 12% apenas cuidam dos afazeres domésticos. Isso mostra que as mulheres jovens, em sua maioria, não estão nas escolas e universidades e sim já inseridas ou na tentativa de inserção no mercado de trabalho. E uma parcela significativa delas ainda está presa somente ao trabalho doméstico.
Tomando como base esses dados podemos dizer que a situação das mulheres jovens é ainda muito preocupante, uma vez que boa parte ainda não tem direito à educação e desde muito cedo somos obrigadas a entrar no mercado de trabalho para sustentar nossas famílias, e ainda assim ganhando menos que os homens pela mesma função, acumulando o trabalho doméstico, e quando muito, ainda tentamos nossa entrada nas universidades no período noturno.

Leia o artigo completo, clique aqui.

6 de março de 2012

Participe do 8 de Março!

Por Mulheres em Luta

O dia 8 de março surgiu em 1910, na Conferência de Mulheres Socialistas, em homenagem às 129 operárias da fábrica Cotton de Nova York, que morreram queimadas por um incêndio provocado pela empresa que queria reprimir a greve das trabalhadoras. Em 1917, essa data ganhou ainda mais sentido quando as trabalhadoras e donas de casa russas saíram às ruas exigindo o fim da guerra e melhores condições de vida.

Esse histórico demonstra que o 8 de março surgiu para fortalecer e incentivar as lutas das mulheres, a partir do reconhecimento de que as mulheres trabalhadoras precisam seguir lutando pela igualdade, pelo fim da diferença salarial, pelo direito ao aborto, pelo fim da violência, pelo direito à maternidade e a garantia de instrumentos para tal, como as creches públicas e por direitos sociais básicos como a moradia.

Mesmo sob o governo da primeira mulher no nosso país, as mulheres trabalhadoras brasileiras ainda sofrem com violência e o pouco acesso à saúde e educação públicas. Com os cortes realizados sobre o orçamento (50 bi, 2011 e 55 bi, 2012), feitos pelo governo Dilma, a resolução dos problemas fica mais difícil ainda.

Por isso, nessa semana do dia 8, as entidades, movimentos, oposições da CSP Conlutas, junto com o Movimento Mulheres em Luta, vão organizar debates, palestras, manifestações, atos unificados em todo o país para fazer do dia 8 um dia de luta! Participe!

São Paulo - SP
Dia 8 de março
Concentração: 14h, na Praça da Sé.